
Título: À Beira da Loucura (In The Mouth Of Madness).
Ano: 1994
Gênero: Horror / Investigativo / Terror Fantasia
Sinopse: John Trent é um excelente investigador de fraudes de seguros, freelancer. Após resolver um difícil caso de fraude, é contratado para investigar o desaparecimento do escritor de livros de terror, Sutter Cane, que desapareceu bem na época em que deveria entregar a sua obra prima (À Beira da Loucura) para a editora. Certo de que o desaparecimento é uma farsa para atrair mais fãs do escritor, John entra de cabeça na investigação e acaba envolvido em uma realidade assustadora de outro mundo.
Esse é simplesmente um dos filmes de terror que mais gosto. Já perdi as contas de quantas vezes o assisti. E sem sombras de dúvidas, é o melhor filme do Carpenter.
O filme já começa bem com um delicioso heavy metal (composto pelo próprio Carpenter) enquanto é filmada a impressão em massa de um dos livros de Sutter Cane. Aquela música possui uma melodia deliciosa acompanhada de um perfeito riff de guitarra que gruda na cabeça assim que você escuta pela primeira vez.
Outro ponto alto é a atuação do Sam Neill (um dos meus atores favoritos). Encaixa no papel do investigador como uma luva. Sabe convencer o espectador de que é um perito no que faz, além de demonstrar, com perfeição, todos os sentimentos às situações ao qual é submetido durante a história. Como eu queria que esse cara tivesse feito mais filmes de terror na carreira (calma, pois não me esqueci do clássico “Possessão”, tá?). Ele é muito foda.
Mas o que mais me faz amar esse filme é a história dele. Ela é inovadora e diferente de qualquer coisa lançada até hoje. É um mundo diferente, baseado no universo Lovecraft e demonstrado de uma maneira perfeita e assustadora. Tem suas doses de sangue com um contexto macabro e sombrio. Tenho certeza que se você assistir esse filme, será uma experiência diferente de tudo. É um pesadelo constante, sufocante, desesperador e surreal. Uma realidade paralela, sombria e fantasiosa. Algo indescritível e absolutamente amedrontador. Um universo de loucura, morte e solidão.
A figura principal do post é a cada do blu-ray de edição de colecionador (ao qual estou namorando a aquisição). Achei o trabalho lindíssimo e por isso resolvi colocar como o tema principal do post, mas ao longo da minha vida, já presenciei outras capas nas locadoras de filmes:


E encontrei uma outra arte pela Internet que também achei muito legal. Na verdade é um pôster do filme que representa o momento em que o investigador e a personagem Linda Styles chegam à cidade desaparecida de Hobb’s End:

Esse filme é MARAVILHOSO.