O Albergue

Título: O Albergue
Ano: 2005
Gênero: Terror / Torturas / Gore
Plataforma: Netflix

Sinopse: dois amigos estadunidenses resolvem fazer um mochilão pela Europa. Durante a viagem conhecem outro mochileiro da Islândia e juntos tocam o terror em busca de drogas, festas e sexo. À partir de uma dica de um desconhecido, resolvem viajar para o Leste Europeu em busca de sexo fácil com garotas lindas, mas acabam envolvidos em um jogo mortal e repleto de torturas inimagináveis.

Não tem muito mistério. A sinopse já conta exatamente o que acontece no filme. É um filme clássico de 2005, escrito e dirigido por Eli Roth e apresentado pelo mais do que famoso Quentim Tarantino (perfeito para a categoria “celebridades” com a letra “Q” no jogo “stop”).

Em uma entrevista à uma revista, Eli Roth afirmou que se inspirou em uma história de um site Tailandês (que até onde eu sei, era um site na deepweb). Clique aqui para conhecer essa história bizarra, que dizem ser real.

Enfim, resolvi reassistir O Albergue, e falar à respeito. Lembro-me que quando lançou, tive a oportunidade de assistir no cinema. Na época eu tinha 20 anos de idade, e tinha achado o máximo. Só aquela cena da garota com o olho pendurado, foi o ápice da tortura cinematográfica. As pessoas que estavam na sala, viravam os rostos em cenas como essa, pois era impossível assistir aquilo sem sentir aflição e desespero. Era um filme absolutamente assustador e ainda por cima estava lá no cinema para qualquer adulto assistir e ficar passando mal. Se a pessoa quisesse comprar uma pipoquinha, tinha que comer correndo antes que começassem as tais cenas de torturas.

Para quem não conhece (o que acho difícil), o Albergue é repleto de nudez, sexo e mortes brutais. Brutais no pior nível possível: torturas, decepações, mutilações, etc. Tudo feito de uma maneira muito explícita e gráfica, para que os espectadores tenham que tapar o rosto. Até o momento, o longa rendeu duas continuações (que são bem meia boca, diga-se de passagem).

Como falei anteriormente, quando foi lançado, achei o filme fantástico, porém com o passar do tempo e com a maturidade aumentando, percebi que é só mais um filme comercial e apelativo. Feito para chocar. Sem conteúdo nenhum.

Isso não quer dizer que eu não goste do filme, claro. Eu gosto muito, pois me remete ao passado e às lembranças da época. Fora que essas cenas explícitas de tortura são muito bem feitas e alcançam o objetivo proposto, que era chocar o espectador. A história e a trama foram também inovadoras para a época. Só acho que poderiam ter trabalhado melhor a construção do suspense em detrimento aos excessos de violência (podem ter certeza que minha opinião era diferente quando o assisti pela primeira vez).

Nas cenas de torturas, os atores se entregam e tentam ser o mais convincentes possíveis ao demonstrarem o nível de dor à que estão sendo submetidos. Demais cenas onde acontece a construção da trama, achei as atuações muito fraquinhas, mas nada que se torne impossível de assistir. As escolhas dos locais de filmagem são excelentes e totalmente convincentes, ajudando a dar o clima proposto pela trama. A história é envolvente e possui suas pitadas de comédia, que não são tudo isso, mas também não incomodam.

Na minha opinião, como fã de filmes de terror, que não sabe nada de merda nenhuma, é um filme clássico e que precisa fazer parte da coleção dos fissurados pelo gênero.

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