
Ano: 2019
Diretor: Lars Damoiseaux
Classificação: Terror/Comédia/Zumbis/Trash
Sinopse: Muito complexada por ter grandes bustos que constantemente chamam a atenção de tarados e pervertidos, Alisson (Maaike Neuville), seu namorado Michael (Bart Hollanders), e sua mãe Sylvia (Annick Christiaens) viajam de carro até uma clínica de cirurgia plástica para que Alisson faça uma cirurgia de redução dos seios. O que eles não sabiam é que o dono dessa clínica estava realizando experimentos com enzimas que não dão certo e acabam resultando numa infestação visceral de zumbis.
Mais um filme de zumbi entrando para a história (mas, que eu me lembre, em momento algum no filme é mencionada a palavra “zumbi”).
Confesso que me surpreendi pelo filme. Achei que o assistiria por 10 minutos e já ficaria de saco cheio, embora os primeiros 5 minutos não encanta muito o espectador, mas logo fica “interessante” e não da mais para parar de assistir.
O que o torna interessante? Posso afirmar que os atores e o roteiro não tem nada de mais. Atuações simples e aceitáveis dado ao que o filme se propõe: uma comédia visceral com um assunto repetitivo e sem nenhum conteúdo cultural para agregar na vida de ninguém. Agora a filmagem, edição e principalmente os efeitos visuais são de tirar o chapéu, fazendo o filme valer a pena. Confesso que fazia tempo que não assistia um filme como esse.
Porém adianto que nem todos os espectadores deverão gostar, uma vez que as imagens são em alguns momentos, um tanto quanto “fortes”. Muito sangue, tripas e até um cara perdendo a piroca (cena que inclusive não tem restrição alguma), fazem parte das cenas que acontecem nessa maravilhosa película.
O andamento da história acontece na medida certa. Faz um mistério no começo sem ser tedioso, dando ao espectador uma ideia do que está por vir através da cena de atropelamento. Como eu falei anteriormente, não tem nenhuma inovação, mas entrega bem aquilo que se propõe. Os ângulos das câmeras são bons e as edições estão bem feitas, sem causar tantos erros evidentes de continuidade.
Resumindo, se não fosse pelas boas filmagens e os excelentes efeitos visuais (mérito das maquiagens também), o filme estaria perdido!
Embora a capa do filme dê a impressão de que o mesmo será uma festa de “peitolêlê“, achei que a nudez não foi tão apelativa (com exceção da cena da piroca, que da uma certa aflição, mas com uma boa dose de humor). Inclusive humor visual é o que não falta, e na minha opinião é o que faz valer a pena! Lembrando que não é todo mundo que possui esse humor “visceral”.
Yummy, nos quesitos gore, nojento (de uma maneira cômica) e excessivamente sangrento, se emparelha com “Deadbrain”, “Arraste-me para o inferno” e até “Um noite alucinante 2”. Veja bem: se emparelha, mas não chega ao mesmo nível. Digamos que está na mesma linha, ok?



Vale a pena assistir?
Pega um domingo a tarde, aquele tempo feio e sem graça, pipoca e som alto (inclusive o áudio desse filme utilizando fones é uma experiência muito boa) e garanto que a vai ser divertido! Como falei, não esperem uma obra cinematográfica contemporânea e inovadora. O negócio é assistir sem pretensão e pensando em dar umas risadas.
Eu até assistiria novamente daqui a 1 ano para dar umas risadas novamente.
Até.
