1974: A POSSESSÃO DE ALTAIR

Disponível na Amazon Prime
Ano: 2016
Diretor: Victor Dryere
Classificação: Horror/Mistério

Sinopse: O casal Manuel (Rolando Breme) e Altair (Diana Bovio) vivem juntos, apaixonados e felizes em uma casa mais afastada nas montanhas. Manuel vive filmando suas vidas com sua câmera 8 mm e registrando todos os momentos possíveis, até mesmo quando sua esposa muda de comportamento e começa a agir de maneira estranha e perturbadora.

Lembrando novamente que não sou um expert na área cinematográfica, porém sou grande fã de filmes (de terror principalmente) e aprecio muito essa arte. O foco do blog é postar análises e críticas PESSOAIS sobre filmes de terror que vou assistindo ao longo do tempo, descrevendo minha experiência e opinião PESSOAL, além de algumas dicas de terror para os leitores. Para os que se identificam com as críticas, ficará mais fácil de digerir, para os que não concordam, fiquem à vontade para discordar, contanto que seja com RESPEITO e EDUCAÇÃO. Caso contrário, comentário nem será respondido e automaticamente descartado.

Muito difícil até mesmo classificar esse filme. Digo isso, pois se eu for considerar todos os itens que o classificariam corretamente, entregaria um grande spoiler. E não quero fazer isso.

O que é ótimo nesse filme?

Ambientação: o filme se passa nos anos 70, precisamente em 01-01-1974. É um found footage gravado com uma câmera 8 mm e, na boa, parece que esse filme é dessa época mesmo. Os objetos da casa, as vestimentas e até mesmo os cortes de cabelo são 100% fiéis à época proposta! É muito bom mesmo. Fazia tempo que eu não via uma ambientação tão boa e detalhada.

O que é bom nesse filme?

É uma história repetitiva com plágios evidentes da Bruxa de Blair, Atividade Paranormal e outros. Mas tem alguns itens diferenciados como a filmagem antiga que faz o espectador se sentir na época proposta. E ainda por cima temos alguns acontecimentos inesperados que fazem valer a pena e entregam um mínimo de surpresa para o espectador.

Contras partidas:

Mais uma vez nos deparamos com repetitivos jump-scares com imagens espontâneas de longos cabelos pretos cobrindo a face da garota Altair que está passando por situações ruins de sinais de possessão. Para piorar, os jump-scares são fracos e nada assustadores. Tanto os visuais como os sonoros.

A garota Altair, num estado completamente desconexo da realidade acredita estar possuída por anjos que falam que ela tem que construir dois muros com tijolos pretos dentro de sua casa. Daí eu me pergunto: Pra que esses muros? Terminou o filme e eu continuei sem entender. Confesso que estava com muito sono e posso ter perdido alguma explicação. Ao que me parece os muros pretos eram uma forma das entidades se comunicarem com a garota. Tá bom, mas porque dois muros? Somente um muro não da liga suficiente na comunicação angelical? E tem outra, se precisa de muro pra se comunicar, como conseguiram entrar em contato pela primeira vez? Pelo sono? Sei lá, posso ser chato e exigente, mas eu acho que forçaram a barra nessa história. Tentaram ser visualmente inovadores, mas com uma ideia pobre e fraca.

O filme enrola demais e demora para acontecer. Demora porque não sabe criar uma atmosfera de suspense e não consegue evoluir bem com a trama. O filme acontece mesmo nos últimos 10 minutos. Acho que foi por isso que fiquei com sono.

Acontecem situações absurdas como: mesmo a garota Altair estando possuída e sem conversar com o marido, como se ele não existisse, a dita cuja sai para trabalhar numa boa. E inclusive é assim que o marido Manuel explica os momentos de ausência da esposa: ela foi pra escola. Como? Ela está babando e olhando pro nada, totalmente fora de plano astral, mas mesmo assim se lembra de ir trabalhar? Na hora de ir trabalhar a possessão passa… vai embora…

Enfim, não quero entrar muito em detalhes da história, para não dar spoilers. Mesmo com os clichês habituais de filmes de terror e alguns absurdos forçados para darem continuidade na história e nas imagens, o filme possui umas gotas de inovação e vale a pena conferir pelo final que na minha opinião foi de surpreender. Realmente eu não esperava o que aconteceu.

No geral o filme é bem produzido, caindo numa categoria mediana e assistível. Assistível uma vez e esquecido no tempo.

Não espere sanguinolência, gore, slasher, splatter e imagens apelativas. O filme podia ter sido visualmente mais perturbador que até acho que seria mais interessante, mas tenta dar uma incomodada em poucos momentos. Na verdade, acredito que o diretor procurou ser o mais realista possível nas filmagens, sem apresentar tantos absurdos visuais como: corpos voando sem explicação. Isso é bom, porém o diretor perde a mão em todo momento fazendo com que o espectador perca o interesse.

Até.

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